Soa ultrapassado, mas no final das contas “Freud explica”. Seja qual for a opção de vida que os casais adotem, homens desejam mulheres independentes, porém femininas, e mulheres desejam homens carinhosos, porém masculinos (isto vale para qualquer relacionamento, hetero ou não). Estes desejos estão gravados no íntimo de cada um, e tudo isto se completa com o bom sexo, e um relacionamento de cumplicidade e respeito. É claro que nossa sociedade ainda é extremamente machista, mas o feminismo extremo também é prejudicial. No meu caso, eu e a Andréa detestamos lavar louça. Solução: demos uma espremida no orçamento e compramos uma lavadora, que foi apelidada com o nome de nossa empregada (que já não temos mais por razões financeiras)! Aceitar as próprias limitações com bom humor pode ajudar um pouco. O que aprendemos é que nunca será perfeito, o que nos é bom hoje, amanhã pode não ser, e nossa vida tornou-se um eterno desafio de adaptação. Claro que esta filosofia que nos atende pode não atender a todos, então cada um deve adaptar-se a sua própria realidade. Em resumo, creio que cada indivíduo deve conhecer-se e buscar aquilo que lhe é indispensável para ser feliz, sabendo abrir mão de interesses secundários para atingir seu objetivo maior: a felicidade, entendendo que esta pode ser fragmentada em momentos intermitentes (também não podem ser tão intermitentes assim). Descobrimos que pessoas são instáveis, e se quisermos viver bem, temos que respeitar as características de cada um, e repito: um pouco de bom humor não faz mal a ninguém. Quem gosta de gente chata?
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